[Aprendi a sofrer em silêncio, quando percebi que ninguém queria escutar.]

quarta-feira, 13 de abril de 2011


F.R.I.E.N.D.S

(F)ight for you.

(R)espect you.

(I)nvolve you.

(E)ncourage you.

(N)eed you.

(D)eserve you.

(S)ave you.

__

F.R.I.E.N.D.S =
Lutam por você. Respeitam você. Envolvem você. Encorajam você. Precisam de você. Merecem você. Salvam você.

quinta-feira, 10 de março de 2011

Em breve, estarei lançando um manual de como lidar com uma Camila Pinheiro Knuth:

- Sobre a Camila
- Design
- Modo de usar
-FAQ
- Tratando bem
-Quando ela está triste
- Tratando mal
-Quando ela está emburrada ou na TPM
- Sugestões
-Lidando com a teimosia dela
- Jeitinho feminino
-Frases favoritas
-Telefone e afins
- Mais informações
-Convivência com a turma
-Registro do produto
-Insegurança
-Serviço de suporte e garantia
-Compatibilidade

Ele é bonito, educado, gentil e simpático.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Vocês são a paz que eu gosto de ter!


Os ventos que as vezes tiram algo que amamos, são os mesmos que trazem algo que aprendemos a amar.. Por isso não devemos chorar pelo que nos foi tirado e sim,
aprender a amar o que nos foi dado. Pois tudo aquilo que é realmente nosso, nunca se vai para sempre....e sempre há de ficar um pedaço nem que pequeno de nós ali....

Hoje meu Post é dedicado a minha querida-tia-amiga Andréia!
Ela que sempre me escutou, me leu e me compreendeu.
Ela que sempre me disse coisas confortantes e que eu precisava ouvir.
Ela que nunca deixou meus e-mails sem resposta.

Na verdade, é dedicado a ELES.


Lucas e Andréia:
acredito que o pouco que passamos juntos não tenha sido em vão.
agradeço pelos passeios, pelas risadas, pelos ventos que sopraram nos nossos capacetes.
pelos cuidados, pelas preocupações.
por tudo.

Os que se importaram comigo e foram na minha festa de aniversário, onde, a partir daí, se tornaram com esse gesto, mais do que pessoas ou parte da familia "dele", e sim meus também!

são de grande e extrema importância pra mim,
e haja o que houver,

SEI QUE VÃO ESTAR SEMPRE COMIGO!






Aproveito pra deixar aqui uma foto
do Querido fred.
Déia,
não te preocupa, já conversei com o papai do céu e tudo vai ficar bem!!








Enfim,

Agradeço por cada pedacinho de tempo que tivemos juntos e que sei que vamos ter!
Contem comigo sempre!


Coisa rara e bonita é a gente poder se comunicar por meio da alma, sem que palavra alguma necessariamente aconteça. E sei que, conosco isso acontece!

Eu sou uma espécie quase em extinção:
eu acredito nas pessoas...

Andréia anda comigo todos os dias,
nessa fita cor-de-rosa do Senhor do Bonfim..
são os meus pedidos de coração, de quem ama e
de quem [ainda] sonha com o bom e velho enlace de mãos


sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Dentre as cores mescladas das nuvens grávidas de chuva que inibiam o horizonte, o dia começava com você no pensamento.
Com aquela saudade dolorida de gente grande que deixa de mal humor a quem sente. Que faz as cores escuras tomarem conta do dia inconstante.
Aquela saudade de dois segundos longe de você triplicada, que remete meu coração a um espaço 5x5 cm dentro de mim.


sábado, 3 de outubro de 2009

Feliz Aniverário Tio! Aonde tu estiveres!


Hoje, era pra ser um dia especial..

De certa forma, não deixa de ser.

Dias de dores, saudades e angústias, de todos eles, hoje dói mais.

Dói pelo abraço não dado, pelo feliz aniversário que não poderá ser dito,

Pelo sorriso que não estará estampado, pela dor, esta que nos acompanha dois meses a fio, sem tréguas.

Sabemos que aí de cima, tu vês as coisas em ângulos diferentes

Vês os sentimentos de cada um de nós

A cada minuto que nos pegamos a pensar em ti

A cada instante em que deixamos as lágrimas rolarem

Sabes melhor do que ninguém que por aqui as coisas não estão mais em perfeita harmonia, que cada um de nós ganhamos um sentimento de impotência e que alem de tudo isso a Saudade, sim, aquela que dói, corrói e machuca nos acompanha a cada passo sem você.

Assim como cada um sofre sua perda em silêncio,

Venho a usufruir deste espaço hoje em teu nome

Em nome de todo o amor e a saudade que sinto calada

Em nome da ausência e do medo que invade

Das coisas que por algum motivo não te disse

Do que ficou pra trás

Da ausência que fiz em tua vida

Do que ficou pra depois

E no fim, eu sempre me pergunto o porquê de tanta distância.

Sendo que muitas vezes estávamos mais perto do que nunca

A vida nos prega muitas peças, e na maioria delas, não estamos preparados para recebe-las.

Hoje, um sábado incomum vazio.

Hoje, o céu muda de tom, talvez pássaros não catem mais, flores não desabrochem mais.

Será um dia incomum triste, que será marcado como um dia de lágrimas de saudade.

Daqueles que não tiveram a oportunidade de viver tudo que tinham que viver, de dizer tudo o que tinham que dizer, de sentir, de sorrir, de escutar, amar... as coisas mais simples ao teu lado. Ou daqueles que até tiveram a tal oportunidade, mas que por vezes não deram importância ou dos outros muitos que deixaram pra depois.

Só o tempo será capaz de transformar toda essa dor em uma doce saudade

SÓ NÃO DEMORE TANTO TEMPO PRA CHEGAR!

Sei que mais dia, menos dia, agente se encontra por ai.

Nem que seja pra te sentir como tantas vezes já sentido na hora de dormir, seja em sonho.

Sei que quando agente ama, agente espera, e um dia há de chegar em que ficaremos todos juntos novamente, e assim unidos, conseguiremos ir além do horizonte.

Neste dia, não haverão detalhes... coisas a serem ditas, sorrisos guardados, abraços não dados.

ONTEM UMA ALEGRIA

HOJE UMA SAUDADE

AMANHÃ UM REENCONTRO

Aguardamos ansiosos o dia do nosso reencontro nem que seja por sonho.

Pra sabermos que tu estás bem e que olha por nós ai de cima nos dando força para seguirmos em frente.

Parabéns Tio Erinton, esteja onde estiveres.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

- que pena, Harriett, você não ter sido loura.




Chamava-se Harriett, mas não era loura. As pessoas esperavam dela coisas como longas tranças, olhos azuis e voz mansa. Espantavam-se com os ombros largos, a cabeleira meio áspera, o rosto marcado e duro, os olhos escurecidos. Harriett ficava sozinha o tempo todo. Mesmo assim, as pessoas gostavam dela.Quase todo mundo foi na estação quando eles foram embora para a capital. Ela estava debruçada na janela, com os cabelos ásperos em torno das maçãs salientes. Eu fiquei olhando para Harriett sem conseguir imaginá-la no meio dos edifícios e dos automóveis. Acho que senti pena - e acho que ela sentiu que eu sentia pena dela, porque de repente fez uma coisa completamente inesperada. Harriett desceu do trem e me deu um beijo no rosto. Um beijo duro e seco. Qualquer coisa como uma vergonha de gostar.Essa foi a primeira vez que eu vi os pés dela. Estavam descalços e um pouco sujos. Os pés dela eram os pés que a gente esperava de uma Harriett. Pequenos e brancos, de unhas azuladas como de crianças. Eu queria muito ficar olhando para seus pés porque achei que só tinha descoberto Harriett na hora dela ir embora. Mas o trem se foi. E ela não olhou pela janela.Um tempo depois a gente viu uma fotografia dela numa revista, com um vestido de baile. Harriett era manequim na capital. Todo mundo falou e comprou a revista. Quase todos os dias a gente via a foto dela nos jornais. Harriett era famosa. A cidade adorava ela, mas ela nunca escreveu uma carta para ninguém.Muito tempo depois, eu a vi outra vez. Eu estava trabalhando num jornal e tinha que fazer uma entrevista com ela. Harriett estava sozinha e não ficou feliz em me ver. Continuava grande e consumida e tinha nos olhos uma sombra cheia de dor. Fumava.Falei da cidade, das pessoas, das ruas - mas ela pareceu não lembra. Contou-me de seus filmes, seus desfiles, suas viagens - contou tudo com uma voz lenta e rouca. Depois, sem que eu entendesse por que, mostrou-me uma coisa que ela tinha escrito. Uma coisa triste parecida com uma carta. Tinha um pedaço que nunca mais consegui esquecer, e que falava assim:sabe que o meu gostar por você chegou a ser amorpois se eu me comovia vendo você pois se eu acordavano meio da noite só pra ver você dormindo meu deuscomo você me doía vezenquando eu vou ficar esperandovocê numa tarde cinzenta de inverno bem no meio dumapraça então os meus braços não vão ser suficientes paraabraçar você e a minha voz vai querer dizer tanta coisaque eu vou ficar calada um tempo enorme só olhando vocêsem dizer nada só olhando olhando e pensando meu deusah meu deus como você me dói vezenquandoQuando terminei de ler, tinha vontade de chorar e fiquei uma porção de tempo olhando para os pés dela. E pensei que ela parecia ter escrito aquilo com seus pés de criança, e não com as mãos ossudas. Eu disse para Harriett que era lindo, mas ela me olhou com aquela cara dura que a gente não esperava de uma Harriett e disse que não adiantava nada ser lindo. Tive vontade de fazer alguma coisa por ela. Mas eu só tinha uma vaga numa pensão ordinária e um número de telefone sempre estragado. Eu não podia fazer nada. E se pudese, ela também não deixaria. Fui embora com a impressão de que ela queria dizer alguma coisa.Três dias depois a gente soube que ela tinha tomado um monte de comprimidos para dormir, cortou os pulsos e enfiou a cabeça no forno do fogão a gás. Foi muita gente no enterro e ficaram inventando histórias sujas e tristes. Mas ninguém soube. Ninguém soube nunca dos pés de Harriett. Só eu. Um desses invernos eu vou encontrar com ela no meio duma praça cinzenta e vou ficar uma porção de tempo sem dizer nada só olhando e pensando: que pena - que pena, Harriett, você não ter sido loura. Vezenquando, pelo menos.

segunda-feira, 10 de agosto de 2009